quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Revestimentos e pigmentos na Antiguidade


O dia 28 de Janeiro do próximo ano celebrara-se Museu Nacional de Arqueologia de Portugal o Workshop "Revestimentos e Pigmentos no Mundo Antigo". A iniciativa esta organiçada pelo Centro de Arqueologia de Almada junto com o Museu Nacional de Arqueologia  apresentasse coma uma Ação de formação sobre técnicas e métodos de construção e ornamentação no mundo romano, e especialmente em relação a preparação da pintura mural, detendo-se em desde como era feita a cal, ou como se obtinham os diferentes tipos de opus, à função de cada um dos elementos químicos que os constituíam, ou como se obtinham os pigmentos que compunham a pintura mural.

As Inscrições estão abertas até dia 26 de Janeiro do 2012, os interessados podem contactar coa organização através do seguinte mail:  c.arqueo.alm@gmail.com 

Programa: 





Epigrafia, Culto e Sociedade - Atas


DIIS DEABUSQUE


RIBEIRO, J Cardim (ed.), Diis · Deabusque. Actas do II Colóquio Internacional de Epigrafia «Culto e Sociedade», Sintria III-IV 1995-2007, Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas, 2011


Acaba de sair do prelo o volume correspondente as Atas do II Colóquio Internacional de Epigrafia "Culto e Sociedade" que se celebrou em Sintra. Como se aprecia nos conteúdos do index que tendes abaixo as contribuições deste volume dão uma especial notoriedade e protagonismo à temática do sincretismo entre as formas religiosas romanas e os cultos indígenas, tanto da Península ibérica como doutras partes do Império


 INDEX



quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Archivo Español de Arqueologia 84, 2011


Archivo Español de Arqueología Vol. 84, 2011


AEspA 
Instituto de Historia (CSIC), Madrid
ISSN: 1988-3110


SUMARIO

Necrología

Géza Alföldy (1935-2011)  pp.  7-8
Francisco Pina Polo


Artigos

El soporte de Les Ferreres de Calaceite (Teruel): una revisión desde su tecnología y contexto  pp. 9-41
Xosé Lois Armada, Salvador Rovira

Una nueva tésera de hospitalidad en territorio cántabro: el oso del castro de Las Rabas (Cervatos, Cantabria) pp. 43-50
Pedro Ángel Fernández Vega, Rafael Bolado del Castillo

Grafitos sobre cerámica —ibéricos, latinos, griegos y signos— procedentes del yacimiento romanorrepublicano de La Cabañeta (El Burgo de Ebro, Zaragoza)   pp. 51-86
José Antonio Mínguez Morales, Borja Díaz Ariño

Fortificaciones e implantación romana entre La Serena y la Vega del Guadiana: el Castejón de las Merchanas (Don Benito, Badajoz) y su contexto territorial  pp. 87-118
Victorino Mayoral Herrera, Sebastián Celestino Pérez, Ernesto Salas Tovar, Macarena Bustamante Álvarez

La aristocracia ibérica ante la romanización. Ideología y espacios funerarios en Marroquíes Bajos (Jaén)  pp. 119-152
José Luis Serrano Peña, Manuel Molinos Molinos

Labra de época romana en Hispania  pp. 153-178
Ángel Morillo, Javier Salido Domínguez

Strutture ad anfore: un sistema di bonifica dei suoli. Qualche parallelo dalle Provinciae Hispanicae  pp.179-205
Mariavittoria Antico Gallina

El Templum Divi Claudii. Decoración y elementos arquitectónicos para su reconstrucción 207-230
Javier Á. Domingo, Ricardo Mar, Patrizio Pensabene

Cubierta de sarcófago con el ciclo de Jonás hallada en Carranque (Toledo)   pp.231-242
Carmen Fernández Ochoa, Manuel Bendala Galán, Virginia García-Entero, Sergio Vidal Álvarez

La larga vida de dos rocas orensanas   pp. 243-266
Marco V. García Quintela, Yolanda Seoane-Veiga

«Los patíbulos son andamios». Giovanni Battista Piranesi y la técnica edilicia de época romana   pp. 267-283
Antonio Pizzo

Las excavaciones de Gabriel Llabrés, Rafael Isasi y Juan Llabrés en la ciudad romana de Pollentia (Alcudia, Mallorca) (1923-1946)   pp. 285-304
Bartomeu Vallori Márquez, Margarita Orfila Pons, Miguel Ángel Cau Ontiveros

Recensões   pp. 305-314


Ir ao site de:    AEspA

domingo, 25 de dezembro de 2011

Territorios de Fronteira - Palestras


O dia 10 de janeiro do vindeiro ano, tera lugar às 18 horas no Museu de Arqueologia de Portugal uma nova palestra do ciclo de conferências Territórios de Fronteira.O ciclo esta co-organizado pelo Grupo de Estudos em Evolução Humana (GEEvH) da Universidade de Coimbra, o Núcleo de Arqueologia e Paleoecologia da Universidade do Algarve (NAP) e o Museu Nacional de Arqueologia (MNA).

Esta sessão do ciclo inclui as palestras:

Frederico Tátá Regala, NAP, AESDA & DRCALEN
“As Peças de Adorno do Paleolítico Superior de Vale Boi (Vila do Bispo, Algarve)”

Catarina Casanova, CAPP & CBA  (UTL)
"Os primatas não humanos como modelos explicativos para entender a evolução humana"

Luís Raposo, Museu Nacional de Arqueologia
“A “premissa de Pompeia”, revisitada: implicações museológicas e patrimoniais”


sábado, 24 de dezembro de 2011

As Deusas Celtas - tese on-line


Desde vai pouco esta on-line uma interessante tese doutoral adicada a uma temática tão atraente como é a da natureza das divindades femininas no domínio céltico O trabalho que tem por título: "Goddesses in Celtic Religion Cult and Mythology: A Comparative Study of Ancient Ireland, Britain and Gaul" é obra de Noémie Beck e foi pressentado no 2009 contando coa direçao conjunta de Neil Davie (Université de Lyon 2) e de Daithi O´Hogain (UCD) um dos mais reputados especialistas em estudos célticos na Irlanda atual.

Esta tese doutoral é um estudo comparado das divindades femininas veneradas pelos Celtas das Antigas Irlanda, Britania e a Gália do século 8 antes J.-C. a aproximadamente até o 400 após J.-C. Os Celtas transmitiram a sua cultura, crenças e mitos por via oral, de geração em geração. As fontes que nos permitem estudar as divindades e crenças das Celtas são por tanto indiretas e posteriores à Antiguidade pré-romana.

Estas fontes agrupam-se em torno de três categorias: os textos clássicos contemporâneos aos antigos celtas, mas que só implicam Gália e são muito pouco numerosos; a abundante literatura vernácula da Irlanda medieval, que foi posta por escrito a partires do século 7d.C por molhes cristãos; e assim mesmo a arqueologia gala e britânica, cujos restos são muito fragmentários abarcando o estudo de locais de cultos pré-romanos, e galo-romanos ou britano-romanos romanos, junto com o da epigrafia votiva e a iconografia, fundamentalmente escultórica.

As perguntas derivadas deste registo tão diverso são várias: adoravam os Celtas da Irlanda, da Grã-Bretanha ou da Gália  a deusas similares? Qual era a sua natureza e as suas funções? Como eram veneradas e por quem? Organizavam-se hierarquicamente em um panteão? ou mais fundamentalmente: permite a análise e a comparação entre dados linguísticos, literários, epigráficos, iconográficos, etc. estabelecer conexões e similitudes, e reconstruir por tanto umas crenças comuns ao longo do âmbito céltico?

A obra articula-se em torno de 5 capítulos nos que se vão analisando as diferentes feições desta tipologia de divindade/es: 1) As deusas mães (Matres e Matronae), 2) deusas da natureza portadoras da riqueza, 3) Deusas do território e da guerra, 4) deusas das águas e 5) deusas que encarnam a embriaguez ritual


Descarregar a tese em: Tese Lyon2

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

III Jornadas Mouras



III JORNADAS MOURAS
 Entre a Arqueologia e o Folklore

Quando: 10 de Dezembro a partir de 10 da manhã
Onde:  Sala de Cine - LAR de Endesa
Povoado das Veigas, s/n
As Pontes de García Rodríguez (A Corunha)


As Jornadas Mouras querem ser uma janela aberta à actualidade do nosso património cultural. Um ponto de encontro entre todas as pessoas que de um modo ou outro sentem o património como algo próprio, como algo nosso. Uma oportunidade para descobrir o nosso território: as estruturas, os espaços, os documentos, as tradições, ... Também para conhecer projectos senlleiros de recuperação e posta em valor.

Em definitiva, uma jornada para conhecer-nos e partilhar ideias, projectos e iniciativas que podem ajudar a pôr em valor o legado dos nossos devanceiros.

Data limite de inscrição: 9 de Dezembro


































+INFO e inscripção no site das: Jornadas Mouras 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Quaternário na Fachada Atlântica Ocidental


IV JORNADAS DO QUATERNÁRIO 

1st International Conference - 2011 

Alterações Ambientais e Interacção Humana na Fachada Atlântica Occidental / Environmental Change and Human Interaction in the Western  Atlantic Façade


Data: 9 – 10 de Dezembro de 2011
Onde: Anfiteatro II, Faculdade de Letras, Univ. de Coimbra

As mudanças climáticas, ambientais e geomorfológicas que têm ocorrido ao longo do Quaternário, são temas das reuniões científicas organizadas pela APEQ. O conhecimento dos eventos e dos processos intervenientes abarca ainda um vasto conjunto de questões em aberto. 

A investigação recente utilizando métodos e abordagens diferentes tem detectado indicadores de vários tipos das referidas mudanças e proposto alguns modelos. Este evento será um espaço de discussão interdisciplinar, onde os investigadores da evolução paleoambiental e das sociedades humanas pré-históricas e históricas da fachada ocidental da Península Ibérica podem apresentar o resultado das suas investigações. Nele têm cabimento trabalhos do âmbito da Arqueologia, da História, da Antropologia, da Botânica, da Zoologia, da Geografia, da Geologia, ou de ciências afins, de preferência em equipa, que possam trazer um contributo válido para o entendimento das inter-relações entre o Homem e o ambiente durante o Quaternário.

Além do carácter científico do evento, a APEQ tem por objectivo a divulgação da ciência, e convida todos os interessados a assistirem, as inscrições são abertas ao público.


Programa

DIA 9

Abertura do Congresso

CONFERÊNCIA

9:30h Philippa Ascough (Scottish Universities Environmental Research Centre – SUERC, University of Glasgow)
Marine Reservoir Effects: problems and prospects for radiocarbon dating

COMUNICAÇÕES

António Monge Soares; Ana Ramos Pereira; J.M. Matos Martins & P. J. Portela
Radiocarbon dating of aeolianite formation

João Pedro Cunha Ribeiro
Ocupações humanas na bacia do rio Lis no Plistocénico médio. Dos distintos contextos e registos à identificação de diferentes estratégias de ocupação do território e de exploração dos recursos naturais

Sérgio Monteiro-Rodrigues
Novos elementos para o estudo da ocupação humana plistocénica no litoral de Vila Nova de Gaia, Norte de Portugal

Pedro P. Cunha, Anabela M. Ramos, Lúcio S. Cunha, Alberto Gomes, Fernando C. Lopes, Jan-Pieter Buylaert & Andrew S. Murray
Geomorphological and sedimentological characterisation of the Mondego river terraces at Maiorca-Vila Verde area (Portugal)

Leandro Infantini
Utilização de ferramentas SIG para o estudo da morfologia submersa da Baía de Armação de Pêra (Algarve)

Luca Antonio Dimuccio; Jorge Dinis; Thierry Aubry; Miguel Almeida & Lúcio Cunha Late Pleistocene millennial-scale palaeoclimatic fluctuations from the continental record of Central-Western Portugal

CONFERÊNCIA

15:00 Aaron Potito (National University of Ireland, Galway)
Reconstructing the past to inform the present: palaeoenvironmental perspectives on environmental changes

COMUNICAÇÕES

Luis Gómez-Orellana ; Pablo Ramil Rego & Castor Muñoz Sobrino
The landscapes of the MIS-3 in the lowlands close to the sea of NW Iberia

Luis Gómez-Orellana; P. Ramil Rego & Castor Muñoz Sobrino
Refuges for temperate deciduous trees in the litoral area from NW Iberia during the last glacial period

S. Gomes; S., Connor; M. C. Freitas; C. Andrade; F. Naughton & A. Cruces
A análise polínica do Poço do Pinheirinho: um registo interglacial ou interestadial na costa alentejana?

APRESENTAÇÂO DO LIVRO

Variações Paleoambientais e Evolução Antrópica no Quaternário do Ocidente Peninsular Braga: Associação Portuguesa para o Estudo do Quaternário – APEQ e Centro de Investigação Transdisciplinar. Cultura, Espaço e Memória – CITCEM/UM Orador convidado: João Luís Cardoso (Universidade Aberta)

COMUNICAÇÔES

C. Muñoz Sobrino; Luis Gómez-Orellana& Pablo Ramil-Rego Environmental changes in the westernmost extreme of the Cantabrian range during the postglacial period

Randi Danielsen; Ana Castilho; Pedro Dinis; Pedro Callapez & António Campar de Almeida
The central Portuguese littoral – 5000 years of change. A case study from the Quiaios – Tocha dunes

DIA 10

CONFERÊNCIA

9:15h – António Martínez Cortizas (University of Santiago de Compostela)
The role of palaeoenvironmental research in deciphering Holocene human impacts.

COMUNICAÇÕES

João Araújo & Simon Connor
Holocene fire and vegetation interactions in the Serra da Estrela (Portugal)

Manuela Costa-Casais, Antonio Martínez-Cortizas, Maria Isabel Caetano Alves & Felipe Criado-Boado
Reconstructing Holocene evolution in the archaelogical site of Campo Lameiro (NW Spain): an interdisciplinary approach to geoarchaeology

Nuno Inácio, Francisco Nocete, José Miguel Nieto, Joaquín Delgado, Thomasz Boski, Moisés R. Bayona & Daniel Abril
Impacto ambiental da primeira mineração e da metalurgia especializada no Sudoeste da Península Ibérica

T. Boski, J. Delgado, J. M. Nieto, Laura Pereira, D. Moura, Paulo Santana
Sw Iberia Sea – Level rise curve and antropogenic activities Inferred from the Postglacial sedimentary infill of Guadiana estuary

Patrícia Amador Poeira dos Santos Jordão
Modelo de gestão e circulação de sílex há 5000 BP na faixa litoral entre Nazaré e Peniche (Estremadura Portuguesa)

Manuel Rey García & Xosé Ignacio Vilaseco Vázquez
Guidoiro Areoso. Necrópole megalítica e asentamento pré-histórico na ria de Arousa (Pontevedra, NW Espanha)

João Tereso & Pablo Ramil Rego
As estratégias agrícolas no Bronze Final e na Idade do Ferro do Noroeste Peninsular e a sua relação com as dinâmicas de povoamento e as condicionantes ambientais

Cleia Detry
Questões sobre a influência ambiental e humana nos moluscos do Monte Molião (Lagos, Portugal)

APRESENTAÇÃO DA REVISTA

Estudos do Quaternário nº 6
Oradora convidada: Raquel Vilaça (Universidade de Coimbra)

CONFERÊNCIA
Joanna Marie Nield (School of Physical Geography at the University of Southampton)
The influence of climatic conditions on vegetated aeolian dune landscape evolution

COMUNICAÇÕES

Assunção Araújo & Manuel João Abrunhosa
Aspetos geológicos e geomorfológicos da orla costeira de Labruge (Vila do Conde, NW de Portugal)

A. Cruces, J. C. Quaresma, M. C. Freitas, C. Andrade, T. Ferreira & M. F. Araújo
Evidências geológicas e arqueológicas para a transição climática entre o Período Quente Romano e o “Período das Trevas” no SW alentejano (Portugal)

J.A. Santos; L. J. Cunha & C. E. Cordova
Distinguishing lodgment till from melt-out till using till fabric and grain size analysis: a case study in Portage Glacier Little Ice Age moraines, South-Central Alaska

José Nunes André & Maria de Fátima Neves Cordeiro
Alteração da linha de costa Cabo Mondego – S Pedro de Moel após o prolongamento do molhe Norte do Rio Mondego

Delminda S. Moura, S. Gabriel & A. Gomes
Nível médio relativo do mar vs. linha de costa

POSTERS

Giuseppe Stella; Pedro P. Cunha; Miguel Almeida & António A. Martins
Potential applications in Quaternary Research of the Luminescence Dating provided by the iDryas project

Olívia Figueiredo
As práticas funerárias nos concheiros de Muge (Portugal): estado da questão

Rita Dias; João Cascalheira; Célia Gonçalves; Cleia Detry & Bicho, Nuno
Preliminary analysis of the spatial relationships between faunal and lithic remains on the Mesolithic shelmidden of Cabeço da Amoreira (Muge, Portugal)

Rita Dias & Célia Gonçalves
Influência das transições ambientais e climáticas na exploração dos recursos aquáticos: a transição Epipaleolítico-Mesolítico no Vale do Tejo, Portugal

Ana Gomes; T. Boski & D. Moura
Diatomáceas como uma potencial ferramenta para reconstituições paleoecológicas

Patrícia Diogo Monteiro
Estudos antracológicos sobre contextos arqueológicos do Paleolítico e Mesolítico em Portugal: estado da questão

María Martin Seijo, Ana M. S. Bettencourt & Emílio Abad-Vidal
A exploração dos recursos florestais no III e II milénios AC na fachada ocidental do Noroeste da Península Ibérica: territórios e cadeia técnica-operativa

A. Trindade; G. Vieira & C. Schaefer
Micromorphology of relict slope deposits from Serra da Estrela (Portugal): first results

Khalid El Khalidi; Bendahhou Zourarah & Ahmed Aajjane
Contribution of historical aerial photographs in the study of the land use: spatio-temporal changes in the southern Doukkala coast for the period between 1954 and 2006 (Moroccan Atlantic coast)

P.A. Dinis; L. S. Silva; J. Huvi; J. M. Dinis & P. P. Cunha
Modelo de evolução recente dos deltas do Catumbela e Cavaco baseado em aspectos morfológicos (região de Benguela, Angola)

M. Kalesso; A. Gomes & P. P. Cunha
Interpretação geomorfológica da área do Lubango, Angola: exploração dos dados altimétricos da missão SRTM


+INFO no site da:  APEQ

Que Futuro para a Arqueologia ...?

Que Futuro para a Arqueologia em Portugal?

Quando: 10 de Dezembro
Onde: Faculdade de Belas-Artes, Univ. de Lisboa
Auditorio I


Apresentação 

Tendo em consideração a grave crise que atravessa a sociedade portuguesa, e a indefinição existente há já vários meses, se não mesmo anos, em relação ao futuro enquadramento institucional e financiamento da actividade arqueológica em Portugal, a Direcção da Associação dos Arqueólogos Portugueses (AAP) decidiu promover um debate tão amplo quanto possível sobre uma situação que preocupa todos os arqueólogos e cidadãos interessados na protecção e valorização do património arqueológico do país.


Programa




+INFO ir ao site da:  AAP

sábado, 3 de dezembro de 2011

Territorios de Fronteira - Palestras


O próximo dia 6 de dezembro, às 18 horas tera lugar no Museu de Arqueologia de Portugal uma nova palestra do ciclo de conferências Territórios de Fronteira, organiçadas pelo Grupo de Estudos em Evolução Humana (GEEvH) da Universidade de Coimbra, o Arqueologia de Portugal e o Nucleo de Arqueologia e Paleoecologia da Universidade do Algarve.O ciclo esta co-organizado pelo Grupo de Estudos em Evolução Humana (GEEvH) da Universidade de Coimbra, o Núcleo de Arqueologia e Paleoecologia da Universidade do Algarve (NAP) e o Museu Nacional de Arqueologia (MNA).


Programa

O Consumo de Tartaruga no Paleolítico Médio: o exemplo da Gruta de Oliveira, Torres Novas, Portugal
Mariana Nabais, University College London

Descobrir os traços do passado: Contribuição da análise funcional para o conhecimento do comportamento das comunidades de recoletores no Paleolítico Superior
João Marreiros, NAP – Universidade do Algarve, UniArq – Universidade de Lisboa

Maleitas do corpo em tempos medievais: Indicadores paleopatológicos em esqueletos exumados na cidade de Leiria
Susana Garcia, Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ourivesaria Castrenha - Livro


ORFEBRERIA CASTREÑA DEL MUSEO ARQUEOLÓGICO NACIONAL


García Vuelta, O, Orfebrería castreña del Museo Arqueológico Nacional. MAN e Ministerio de Cultura. Madrid 2007 263 pags
ISBN: 978-84-8181-328-9


Depois de anunciar a apresentação do livro recente doutro amigo vai uns dias toca-nos agora dar notícia da publicação algo mais "recuada" desta obra de Óscar García Vuelta, pesquisador associado ao Instituto de Historia do CSIC, esperto em arqueo-metalurgia, e com o que coincidimos vai uns anos nas Jornadas sobre Arqueo-metalurgia organizadas pela área de História Antiga da Departamento de Humanidades da UDC, alo pelo 2005. Óscar é autor de numerosos artigos sobre a metalurgia e ourivesaria dos antigos galaicos e astures, a sua área de especialização, nos que tem amostrado já o seu rigor e dos que este livro constitui uma posta ao dia mais, e sem dúvida, uma futura obra referencia para os estudos sobre esta matéria.

Sinopse:
 A coleção do MAN é uma da mais importante sobre a ourivesaria antiga do Noroeste peninsular. Começou a formar-se em torno de 1870 e seguiu até 1972, quando se adquiriram as últimas peças que a formam. Na atualidade, está composta por um total de 29 objetos -28 deles de ouro e um de prata- conservados pelo departamento de proto-história e colonizações do Museu. No ano 2000 com motivo da exposição Torques, Beleza e Poder, realizaram-se análise das peças desta coleção, para propor a melhor maneira de conservá-las e oferecer de passagem nova informação ao público, dando lugar a um catálogo do que o autor deste volume foi o encarregado. Resultado disto, e dos projetos de investigação em curso, esta nova síntese sobre a coleção do MAN constitui uma atualização e revissão, sobre a ourivesaria da Idade do Ferro do NW peninsular, nas suas diferentes feições técnicas, tipológicas e tecnológicas, assim como da poblemática historiográfica e documental associada de como se formou esta coleção


 INDEX




sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Olhando ao traves


Vai uns dias o Museu de arqueologia de Yorkshire deu a conhecer duas viriae de ouro descobertas por dois detectoristas de metais perto de Tadcaster, no lugar de Towson, no norte da bisbarra de York. Os braceletes forem topados respectivamente em maio do 2010 e Abril do 2011. O primeiro tem-se datado entre o 100-70 a.C mentres que o segundo pudera ser ainda mais antigo. Ambos constituem a evidência mais recuada da presença de jóias na Idade do Ferro do Norte de Inglaterra.

Detalhe dos braceletes de Tadcaster
Natalie McCaul conservadora assistente do citado museu (acima na foto) comenta na nova que estas alfaias seriam um elemento de "prestígio", propriedade da elite tribal ou ainda da própria linhagem real que governou entre o povo dos Brigantes. As peças apresentam similitudes tipológicas com outras do território dos Iceni, como as do conhecido depósito de Snettisham (Norfolk) (Stead, 1991). Ao respeito a arqueóloga considera a possibilidade de que as viriae chegaram ou bem como botim ganhado nas razias guerreiras, ou como um regalo diplomático entregado ou intercambiado para estabelecer a "amizade", aliança, a Paz (?) cecais, entre estes dois povos

Depósito "tesouro" de Snettisham (British Museum)
Não posso evitar de passo que se me vaia a cabeça certo velho livrinho, -uma das minhas primeiras leituras arqueológicas- do Ladislao Castro titulado Los Torques de los Dioses y de los Hombres (traduzido logo ao inglês como The Sacred Torcs)  assim coma às divisões tipológicas dos torques galaicos às que desde vai anos os arqueólogos querem dar uma dimensão regional, e não só num sentido geográfico, fruto meramente capilar do contacto e a proximidade, senão também social e em certa forma mesmo "identitário" (Rey Castiñeira, 1993)

Torques de Tronha e depósito de Fojados
Os casos de torques "fora de lugar", como o de tipo artabro de Tronha (S. de Pontevedra), ou o conjunto de diversa procedência de Fojados (Corunha) (González Ruibal, 2007: 302-4) ponhem-nos em escenarios muito similares aos dos braceletinhos de Tadcaster ou "tesouro" de Snettisham: entre a guerra, a economia do don e a deposição ritual. Para um arqueólogo ou historiador; tudo isso resulta muito subgerente, e gostamos de pensar ou re-pensar, cecais se há sorte re-ler, as fascinantes possibilidades "biográficas" (González Ruibal,2007); profundamente sociais, criadoras e transmissoras de identidades no mais amplo sentido do termo; individual, grupal, de género, status, étnica, desses anacos de cultura material que chamamos: torques, viriae ... . Em resume, gostamos de ver a vida a traves deles.


 Referencias
- Castro Pérez, L., Los torques de los dioses y de los hombres. Vía Láctea, Corunha, 1992
- Castro Pérez, L., The Sacred Torcs: prehistory and archaeology of a symbol. Pentland Press, Edinburgo,1998.
- González Ruibal, A., "La vida social de los objetos castreños" in: González García, F.J.(ed.), Los Pueblos de la Galicia Céltica. Akal, Madrid, 2007, pp 259-322
- Rey Castiñeira, J., "Cuestiones de tipo territorial en la cultura Castreña" in: Actas del XXII Congreso Nacional de Arqueología, Vigo 1993 vol. pp. 165-172
- Stead, I.M., " Treasure: Excavations in 1990" Antiquity 65, 1991 pp. 447-65


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Europa Atlântica no Iº Milénio a.C - Livro


ATLANTIC EUROPE IN THE FIRST MILLENIUM B.C


Moore, T. & Armada, X-L., Atlantic Europe in the First Millenium B.C. Crossing the Divide.
Oxford University Press, Madrid 720 pags.
ISBN: 979-0-19-956795-9

Manha mesmo quinta-feira dia 24 de novembro sai ao lume o livro Atlantic Europe in the First Millenium B.C. Crossing the divide que reúne as atas da Congresso organizado polo Departamento de Arqueologia da Universidade de Durham em novembro do ano 2007 baixo o titulo de Western Europe in the First Millenium e que reuniu em a maioria dos mais destacados especialistas no Bronze Final e a Idade do Ferro na Faciana Atlântica de Europa, das quais o livro apresenta uma perspetiva atualizada do estado da investigação sobre esta época e das suas principais linhas e prospetivas. e esta editado por duas jovens promessas da arqueologia britânica e galega, T. Moorre e X-L Armada,  antigo companheiro de estudos (e bo amigo) de quem isto escreve, e que por aqueles anos fora bolseiro post-doutoral na citada Universidade de Durham

Desde o Archaeoethnologica a nossa noraboa aos editores por este livro, froito dum longo trabalho bem feito, e que pensamos será ponto de referência no estudo sobre este período da proto-história nos próximos anos, tanto a um lado como a outro deste nosso Atlântico.


Sinopse
Os estudos sobre o Primeiro milénio a.C na Europa testemunham uma crescente divisão teórica entre as abordagens adotadas nos diferentes países. Embora temas como etnia, identidade e agência têm dominado muitos estudos nas Ilhas Britânicas, estes temas têm tido menos ressonância nas abordagens continentais do mesmo período Ao mesmo tempo os estudos britânicos e ibéricos sobre o primeiro milénio a.C estudos, tenham-se tornado cada vez mais divorciados da pesquisa realizada no resto da Europa. Enquanto essa divergência reflete profundas divisões históricas na teoria e metodologia entre as perspetivas europeias, é uma questão que tem sido amplamente ignorada polos estudiosos do período.

Este volume aborda estas questões, reunindo 33 trabalhos realizados pelos principais estudiosos da Idade do Bronze e do Ferro na França, Espanha, Portugal, Bélgica, Irlanda, América do Norte e Reino Unido. Os capítulos iniciais introduzem os temas principais (a paisagem, organização social, a historiografia, as dinâmicas de mudança, e a identidade), fornecendo uma visão geral sobre a história de abordagens da investigação para estas áreas, perspetivas sobre os problemas atuais e possíveis direções futuras da pesquisa. Nos capítulos seguintes esses temas desenrolassem através estudos de caso e questões específicas relativas ao primeiro milénio antes de Cristo no área atlântica da Europa Ocidental.


INDEX

Part 1. Crossing the divide

1: Tom MOORE and Xosé-Lois ARMADA: Crossing the Divide: opening a dialogue on approaches to Western European first millennium BC studies


Part 2. Landscape studies

2: Gonzalo RUIZ ZAPATERO: Settlement and landscape in Iron Age Europe: archaeological mainstreams and minorities

3: William MEYER and Carole L. CRUMLEY: Historical ecology: using what works to cross the divide

4: Sebastián CELESTINO PÉREZ, Victorino MAYORAL HERRERA, José Ángel SALGADO CARMONA and Rebeca CAZORLA MARTÍN: Stelae iconography and landscape in south-west Iberia

5: Ignacio GRAU MIRA: Landscape dynamics, political processes and social strategies in the eastern Iberian Iron Age

6: Oliver DAVIS: A re-examination of three Wessex type sites: Little Woodbury, Gussage All Saints and Winnall Down

7: Francisco SANDE LEMOS, Gonçalo CRUZ, João FONTE and Joana VALDEZ: Landscape in the Late Iron Age of north-western Portugal

8: Pierre NOUVEL: La Tène and early Gallo-Roman settlement in central Gaul. An examination of the boundary between the Aedui, Lingoni and Senoni (Northern Burgundy, France)


Part 3. The social modelling of Late Bronze Age and Iron Age Societies

9: John COLLIS: Reconstructing Iron Age Society revisited

10: How did British Middle and Late Pre-Roman Iron Age societies work (if they did)a

11: Inés SASTRE PRATS: Social inequality during the Iron Age: interpretation models

12: Francisco Javier GONZÁLEZ GARCÍA, César PARCERO-OUBIÑA and Xurxo AYÁN VILA: Iron Age societies against the state. An account on the emergence of the Iron Age in north-western Iberia

13: Guy DE MULDER and Jean BOURGEOIS: Shifting centres of power and changing elite symbolism in the Scheldt fluvial basin during the Late Bronze Age and the Iron Age

14: Rebecca PEAKE, Valérie DELATTRE and Régis ISSENMANN: Examples of social modelling in the Seine valley during the Late Bronze Age and Early Iron Age

15: Raimund KARL: Becoming Welsh. Modelling first millennium BC societies in Wales and the Celtic context

16: Dimitri MATHIOT: Person, family and community: the social structure of Iron Age societies seen through the organization of their housing in north-western Europe

17: Rachel POPE and Ian RALSTON: Approaching sex and status in Iron Age Britain with reference to the nearer continent


Part 4. Continuity and change

18: Barbara R. ARMBRUSTER: Approaches to metalwork - the role of technology in tradition, innovation and cultural change

19: John C. BARRETT, Mark BOWDEN and David McOMISH: The problem of continuity: re-assessing the shape of the British Iron Age sequence

20: Katharina BECKER: Iron Age Ireland: continuity, change and identity

21: Jody JOY: Exploring status and identity in Later Iron Age Britain: reinterpreting mirror burials

22: Jesús F. JORDÁ PARDO, Carlos MARÍN SUÁREZ and Javier GARCÍA-GUINEA: Discovering San Chuis hillfort (northern Spain): archaeometry, craft technologies and social interpretation

23: Alicia JIMÉNEZ DÍEZ: Changing to remain the same. The southern Iberian Peninsula between the third and the first centuries BC


Part 5. Rhythms of life and death

24: Robert VAN DE NOORT: Crossing the divide in the first millennium BC: a study into the cultural biographies of boats

25: Leonardo GARCÍA SANJUÁN: The warrior stelae of the Iberian south-west. Symbols of power in ancestral landscapes

26: Miguel Ángel ARNÁIZ ALONSO and Juan MONTERO GUTIÉRREZ: Funerary expression and ideology in the Cogotas culture settlements in the northern Meseta of the Iberian Peninsula

27: Raimon GRAELLS FABREGAT: Warriors and heroes from the northeast of Iberia: a view from the funerary contexts

28: Ian ARMIT: Headhunting and social power in Iron Age Europe

29: Valérie DELATTRE: The ritual representation of the body during the Late Iron Age in northern France


Part 6. Exploring European research traditions

30: Richard HINGLEY: Iron Age knowledge: Pre-Roman peoples and myths of origin

31: Adam ROGERS: Exploring Late Iron Age settlement in Britain and the near Continent: Reading Edward Gibbon s The Decline and Fall of the Roman Empire and examining the significance of landscape, place, and water in settlement studies

32: Guillermo-Sven REHER DÍEZ: The introduction to ethnicity-syndrome in protohistorical archaeology

33: Niall SHARPLES: Boundaries, status and conflict: An exploration of Iron Age research in the 20th century



+INFO no site de:  Oxford University Press

terça-feira, 22 de novembro de 2011

RACF 50, 2011

Revue archéologique du Centre de la France
50, 2011


Stéphane Joly, Florent Mercey, Anne Filippini, Valérie Abenzoar, Morgane Liard et Fréderic Poupon
Un nouvel habitat du Bronze final IIIb dans le Val d’Orléans et ses traces de métallurgie du fer : Bonnée, Les Terres à l’Est du Bourg (Centre, Loiret)

Frédéric Dupont, Bruno Lecomte, Jérémie Liagre, Julie Rivière et Jonathan Simon
Un établissement du début du premier âge du Fer en Eure-et-Loir : Sours, Les Ouches

Francesca Di Napoli et Dorothée Lusson
Deux occupations rurales de La Tène ancienne à Sainte-Maure-de-Touraine, Les Chauffeaux (Indre-et-Loire)

Bénédicte Quilliec et Jean-Marie Laruaz
Un établissement rural de La Tène finale à Couesmes, La Tesserie (Indre-et-Loire)
 
Gilles Desrayaud
Ferme gauloise et établissements ruraux gallo-romains du Bois de l’Homme Mort, Saint-Pathus (Seine-et-Marne) milieu iie s. av.-début ve ap. J.-C.

Frédéric Méténier
Le sanctuaire gallo-romain de Drevant (Cher): état des connaissances et nouvelle approche archéologique des façades sud et est

Jasmine Boudeau
Devenir et place des thermes publics dans les castra du Bas-Empire du Nord-Ouest de la Gaule: étude de dix chefs-lieux de cité de Gaule Belgique et Lyonnaise

Frédéric Epaud
La charpente de la nef de la cathédrale de Bourges


Notes et documents

Monique Dondin-Payre et Christian Cribellier
Un ex-voto oculaire inscrit trouvé au Clos du Détour à Pannes (Loiret), sanctuaire du territoire sénon

Alain Ferdière
Voyage à travers la Gaule profonde - XV


Comptes rendus d’ouvrages

Luc Bourgeois
Elisabeth Zadora-Rio (dir.), Des paroisses de Touraine aux communes d’Indre-et-Loire : la formation des territoires, Tours, FERACF, 2008 (34e suppl. à la RACF)

Olivier Buchsenschutz
I. Jahier (dir.), L'enceinte des premier et second âges du Fer de la Fosse Touzé (Courseulles-sur-Mer, Calvados). Entre résidence aristocratique et place de collecte monumentale, Documents d’archéologie française no 104, Paris, 2011


Ir ao número da revista: RACF

As Branhas - XII Seminario de Estudos Asturianos


XII Seminariu d´Estudios Asturianos de la Fundación Belenos


26-27 novembro
Pola de Alhande


Os próximos dias 26-27 de novembro celebrara-se em Pola de Alhande (Asturias) a edição número XII dos Seminários de Estudos Asturianos organizados pola Fundação Belenos. Esta edição centrara-se no sistema de pastorícia tradicional das Branhas asturianas e contara com estudiosos do tema como o antropólogo Adolfo García Martínez ou o etnografo Alberto Albarez Peña (do que já faláramos neste blog) mendro do Conceyu d´Estudos Etnográficos Belenos e um dos etnografos mais interessantes que existem na atualidade na vizinha Astúrias

O prezo da matricula e de 40 euros, e há opção de reservar alojamento a traves do seminário por 20 euros mais. Para mais informação podeis consultar o Facebook da Fundação Belenos


Programa

Sabadu 26

10:30 Presentación ya inaguración del XII Seminariu d´Estudios Asturianos

11:00 ADOLFO GARCÍA MARTÍNEZ (Antropologo, Prof. UNED)
Las Brañas n´Asturias. La transhumancia interior y la transhumancia de los vaqueiros d´alzada

12:30 XULIO CONCEPCIÓN SUÁREZ (Filólogu, Prof. IES)
Siempre de camín entre la casa y la cabana.

14:30 Xinta

17:00 GONZALO BARRENA DIEZ (Prof. de Filosofía IES)
Habitantes de la peñe. Pastores y mayadas en los Picos d´Europa.

18:30 ALBERTO ÁLVAREZ PEÑA (Etnografu. Fundación Belenos)
"El mal güeyu, l´aigla y la tona". El mundu de les mentalidades na cultura les brañes.


21:30 Cena

23:30 Filandon. Fiesta asturiana de nueite
nel "Café centro" con música del País


Domingu 27 CONCEYU ABIERTU

Visita guiada a una braña d´Allande y alderique en conceyu abiertu. Tema de discutiniu:

Les brañes güei: ¿El desaniciu d´una cultura milenaria?

[Si´l tiempu tuviere gafu, el conceyu fairíase nel aula]

14:30 Xinta y piesllu del XII Seminariu



ArqR-Urb - Arqueologia das cidades romanas


Arqueología da la gestión de los recursos urbanos (ArqR-Urbis)

Ciudades, Espacios, Infraestructuras y Redes Económicas en el Mundo Romano

 CCHS-CSIC, Madrid, 1-2 de dicembro de 2011
 Onde: Centro de Ciencias Humanas y Sociales
Sala María Zambrano


As aglomerações urbanas geram uma ampla série de necessidades a cobrir: em primeiro lugar, precisam de uma ampla variedade de fornecimentos, que vão desde os alimentos básicos aos recipientes ou materiais para a construção das moradas. Mas também a própria dinâmica urbana, isto é, a sua urbanização, monumentalização e manutenção, fazem imprescindível que as cidades se abasteçam de determinados produtos e matérias-primas.

O objetivo deste encontro é aprofundar no funcionamento interno das cidades romanas desde a perspetiva da logística e também analisar como este processo se constitui em dinamizador e transformador do próprio tecido urbano.


Programa




+INFO no site do:  CCHS

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Indioislandesas

Povoado viking reconstruido em Terra-nova, Canadá

Cinco séculos antes de Colón já teve contacto genético entre Europa e América Uma equipa de pesquisadores espanhóis e islandeses descobriu uma linhagem de origem ameríndio em quatro famílias da Islândia, segundo publicam na revista American Journal of Physical Anthropology. O antepassado comum parece ser uma mulher que os vikings trouxeram à ilha desde o continente americano ao redor do ano 1000. Vários restos arqueológicos e narrações evidenciam que os vikings calcaram terras americanas séculos antes da chegada de Cristóvão Colom. O povoado viking descoberto em L’Anse aux Meadows, em Terra-nova, Canadá, e textos medievais islandeses como a Saga dos groenlandeses e a Saga de Erik o Vermelho, escritas no século XIII, apontam a que estes incansáveis exploradores começaram a chegar à costa norte-americana a partir do século X.

Agora, uma equipa com participação de pesquisadores do Instituto de Biologia Evolutiva (centro misto do CSIC e a Universitat Pompeu Fabra) constatou pela primeira vez que esta presença precolombina tem ademais uma base genética. O trabalho aparece publicado na revista American Journal of Physical Anthropology. A chave encontrara-a os pesquisadores na análise genética de quatro famílias na Islândia, integradas atualmente por cerca de 80 pessoas. Os cientistas acharam uma linhagem genética de origem ameríndio e reconstruíram as genealogias até quatro antepassados próximos ao ano 1700. Até agora, se conhecia que os genes dos atuais habitantes da ilha procediam dos países escandinavos, da Escócia e Irlanda, mas se desconhecia que a origem fosse mais longano.

A linhagem encontrada, denominado C1e, é ademais mitocondrial, o que significa que estes genes foram introduzidos na Islândia por uma mulher. "Como a ilha ficou praticamente isolada desde o século X, a hipótese mais exequível é que estes genes correspondessem a uma mulher ameríndia que foi levada desde América pelos vikings cerca do ano 1000."

A ameríndia anónima
Curiosamente, este facto permaneceria oculto porque esta mulher era uma personagem anónima?, assinala Carles Lalueza-Fox, cientista do Instituto de Biologia Evolutiva. No estudo também participaram pesquisadores da Universidade da Islândia e da empresa biofarmacéutica deCODE Genetics ambas em Reikiavik. O trabalho tem a sua origem no achado, faz quatro anos, de quatro islandeses com uma linhagem mitocondrial C, que é típico dos indígenas americanos e do este da Ásia, e que está ausente na Europa.

"Pensou-se em um primeiro momento que procediam de famílias asiáticas estabelecidas recentemente na Islândia, mas quando se estudaram as genealogias familiares, se descobriu que as quatro famílias proviam de quatro antepassados situados entre 1710 e 1740 e que procediam da mesma região do sul da Islândia, próxima ao enorme glaciar Vatnajökull", detalha o pesquisador do CSIC. Para determinar que esta pequena parte dos genes do continente americano passaria a Europa, os pesquisadores empregaram o banco de dados familiares de deCODE, que recolhe as genealogias de todos os islandeses e de 80% dos islandeses que existiram.

Esta informação é de grande utilidade para o estudo de doenças genéticas complexas. A população da Islândia (com cerca de 320.000 habitantes) é o suficientemente grande como para que todos os transtornos que afetam aos europeus estejam presentes e, ao mesmo tempo, a bastante pequena para que os cientistas possam controlar a diversidade genética.

Os pesquisadores procuram agora encontrar algum resto pré-colombino com a mesma sequência genética. "Até agora retrocedemos até princípios do século XVIII, mas seria interessante poder encontrar um resto mais antigo na Islândia com esta mesma sequência. O primeiro sítio no que teria que olhar seria na mesma região da que procedem as quatro famílias com a linhagem ameríndio, já que, como é o mais lógico, os seus antepassados deveriam estar enterrados ali", agrega Lalueza-Fox.

  [Fonte: Scinc 16/11/2011 ]


Referencias

- Ebenesersdóttir, S.S., Sigurdsson, A., Sánchez‐Quinto, F., Lalueza‐Fox, C., KáriStefánsson, K.  & Helgason, A., “A new subclade of mtDNA Haplogroup C1 found in Icelanders: evidence of pre‐columbian contact?” AJPA, 144/1,2011 pp. 92–99  DOI: 10.1002/ajpa.21419


Artigo relacionado:  Lingua dos nossos Pães?

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O Cantabrico na Idade do Ferro - Livro


EL CANTABRICO EN LA EDAD DEL HIERRO


Torres-Martínez, J. F., El Cantábrico en la Edad del Hierro, Medioambiente, economía, territorio y sociedad. Real Academia de la Historia, Madrid, 2011 640 pags.
ISBN: 9788415069287


Desde o Archeoethnologica agrada-nos muito poder anunciar a pressentação do livro El Cantábrico en la Edad del Hierro do nosso colega Jesús F. Torres-Martinez (Kechu), diretor do projeto arqueológico Montebernorio, e que é já conhecido nestas terras pola publicação recente da sua La Economía de los Celtas de la Hispania Atlántica (Vol I e II), O Cantábrico na Idade do Ferro constitue a edição aumentada da sua tese doutoral que fora dirigida pelo catedrático Martin Almagro-Gorbea, na que seguindo na linha doutras publicações previas do autor, presta-se uma especial interesse à etnografia e a sua possibilidade de integração com o registro arqueológico

O ato de apressentação do livro terá lugar o dia 22 de Outubro às 18:00 no Salão de Graus da Faculdade de Geografia e História da Universidade Complutense de Madrid e contará com a intervenção do editor o Prof. Dr. Martín Almagro-Gorbea.


Sinopse:
 O Cantábrico na Idade do Ferro é uma obra muito extensa sobre a Idade do Ferro no norte da Espanha a partir do ponto de vista da arqueologia: arqueologia, etno-arqueologia e etno-história. Dentro da obra presta-se uma atenção especial às referências geográficas e ambientais incluindo-se as informações referidas polos autores gregos e romanos sobre esta região e seus habitantes durante a Idade do Ferro. Um dos capítulos mais longos é o dedicado à Economia, o qual inclui um apêndice sobre a reciprocidade nas relações económicas e sociais. Também neste livro pode-se encontrar um capítulo sobre a construção do território e da paisagem cultural e o desenvolvimento da organização social, e as suas mudanças, ao longo do tempo. À ideologia guerreira e a religião celta adicanse-lhe assim mesmo dois capítulos do livro


  INDEX




+INFO no site da:  RAH publicacións

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Simpósio sobre os Celtiberos 2011

VII Simpósio sobre os Celtiberos
Novas Descobertas, Novas Interpretações

 
Daroca (Saragoça), 
12 a 14 de Dezembro de 2011

Já está ao dispor em rede o programa do próximo Simpósio sobre os Celtiberos, que se celebrara na vila de Daroca (Saragoça) entre os dias 12 e 14 de Dezembro deste ano. O programa divide-se em 5 secções temáticas: 1) Processo Formativo, 2) Povoamento, Sociedade e Economia, 3) Cosmologia e Ritual, 4) Celtiberos e Romanos e 5) Gestão e Desenvolvimento. 

Programa




+INFO no site do Colóquio:  Celtiberica.es

Complutum - Novo numero


Complutum  Vol 22/1, 2011


Artigos

Caracterización socioeconómica de la Arqueología Comercial española. Resultados de la primera encuesta nacional dirigida a empresas del sector
Eva Parga-Dans, Rocío Varela-Pousa pp. 9-25

Ismael del Pan (1889-1968). Arqueología, etnografía, educación y política en la primera mitad del siglo XX
Jorge De Torres Rodríguez pp. 27-46

El “campo de hoyos” calcolítico de Fuente Celada (Burgos): datos preliminares y perspectivas
María del Carmen Alameda Cuenca-Romero, Eduardo Carmona Ballestero, Silvia Pascual Blanco, Gerardo Martínez Díez, Cristina Díez Pastor pp. 47-69

La estatua-menhir del Pla de les Pruneres (Mollet del Vallès, Vallès Oriental)
Pablo Martínez Rodríguez pp. 71-87

La estela antropomorfa de Monte dos Zebros (Idanha-a-Nova). Su contextualización en el grupo de estelas diademadas de la Península Ibérica
João Luís Cardoso pp. 89-106

El complejo megalítico de Monte Baranta en Cerdeña: ¿centro de peregrinaje en la Edad del Bronce Antiguo?
Giulio Magli, Eugenio Realini, Daniele Sampietro, Mauro Peppino Zedda pp. 107-116

Los Célticos de Gallaecia: apuntes sobre etnicidad y territorialidad en la Edad del Hierro del Noroeste de la Península Ibérica
Fracisco Javier González García pp. 117-132

Arqueología, folklore y comunidades locales: los castros en el medio rural asturiano
David González Álvarez pp. 133-153

El poblamiento ibérico en el Alto Guadiana
Rosario García Huerta, Javier Morales Hervás pp. 155-176

El impacto de los conjuntos de trilleros en el registro paleolítico de la Meseta. Una aproximación etnoarqueológica
David Álvarez Alonso, María de Andrés Herrero pp. 177-191


Notícias e Recensões

Fernando López Pardo (13/8/1955 – 22/12/2010)
Mariano Torres Ortiz pp. 195-196

Lewis Roberts Binford (1931 – 2011)
Victor M. Fernández Martínez, Gonzalo Ruiz Zapatero pp. 197-199

Fluidez y escritura. Ana Rodríguez Mayorgas. Arqueología de la Palabra. Oralidad y escritura en el mundo antiguo. Bellaterra/Arqueología, Barcelona, 2010.
Almudena Hernando Gonzalo pp. 200-202

¿Podemos cambiar el mundo? Arqueología y activismo M. Jay Stottman. Archaeologists as Activists. Can Archaeology change the World? University of Alabama Press, Tuscaloosa, 2010.
Jaime Almansa Sánchez pp. 202-204

Simon J. Knell, Peter Aronsson, Arne B. Amundsen, Amy J. Barnes, Stuart Burch, Jenifer Carter, Viviane Gosselin, Sally Hughes, Alan Kirwan. National Museums. New Studies from around the World. Routledge, Londres, 2010.
Alicia Castillo Mena pp. 204-206

Irina Podgorny. El sendero del tiempo y de las causas accidentales. Los espacios de la prehistoria en la Argentina, 1850-1910. Prohistoria ediciones-Colección Historia de la Ciencia, Rosario, 2009.
Mª Ángeles Querol pp. 206-208

Paul Pettitt: The Palaeolithic Origins of Human Burial. Routledge, Londres/Nueva York, 2011.
Gonzalo Ruiz Zapatero pp. 209-212

Fulvia Lo Schiavo, James D. Muhly, Robert Maddin y Alessandra Giumlia-Mair (eds.). Oxhide Ingots in the Central Mediterranean. A.G. Leventis Foundation, Cipro y CNR-Istituto di Studi Sulle Civiltà dell’Egeo e del Vicino Oriente, Roma, 2009.
Salvador Rovira Llorens pp. 212-214

Susana González Reyero y Carmen Rueda Galán. Imágenes de los iberos. Comunicar sin palabras en las sociedades de la antigua Iberia. CSIC-Los Libros de la Catarata, Madrid, 2010.
Teresa Chapa Brunet pp. 215-216

Luis Valdés. Gastiburu. El santuario vasco de la Edad del Hierro, Bibliotheca Archaeologica Hispana 29, Real Academia de la Historia, Madrid, 2 vol., 2009.
Alberto J. Lorrio pp. 217-220


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