segunda-feira, 30 de maio de 2011

Journal Archaeological Method & Theory 18/ 2


Journal of Archaeological Method and Theory
18/ 2 2011


An Investigation of Ceramic Forming Method Using Reverse Engineering Techniques: The Case of Oinochoai from 
Dion, Macedonia, Greece  pp.111-124
Konstantinos Dionysios Bouzakis Dimitris Pantermalis, Kyriakos Efstathiou,Emmanouil Varitis, George Paradisiadis & Ioannis Mavroudis

The Significance of Social Gestures and Technologies of Embellishment in Paleolithic Portable Art   pp.125-146
Rebecca Farbstein

Some Critical and Methodological Aspects of Shoreline Determination: Examples from the Baltic Sea Region   pp. 147-165
Kristin Ilves & Kim Darmark

   

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sábado, 28 de maio de 2011

Britões, Gales e Europa - Colóquio


Ancient Britons, Wales, and Europe  New Reseach in Genetics, Archaeology and Linguistic


Cardiff, 4 Junho
National Museum de Gales


A começos do próximo mês de Junho terá lugar este colóquio em Gales, no que se porá especial interessa a relação entre a área britona e os seus contactos via marítima com o resto da área atlântica, vendo em que medida as aportações cruzadas da genética coa arqueologia e a linguística podem fornecer um novo marco interpretativo o problema da celtização do Ocidente, e neste caso concreto da sub-área cultural britónica 

De especial interesse desde um ponto de vista peninsular é que boa parte das palestras estão dedicadas as relações entre Britania e Ibéria, um índice mais do crescente protagonismo que o mundo céltico hispânico está a tomar ao redor da questão das origens célticas. Cecais a futura chave do problema?


Programa:




+ INFO no site do projeto:   ABrAZo

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Guerreiro na sua Chaira


Ontem saiu no Telejornal de TVE-Galiza, a pesa da que levamos falando estes dias o Guerreiro de Pedra Alta, na reportagem junto coa entrevista aos dous arqueólogos que se ocupam do seu estudo e ao seu descobridor também se achega um interessante dado, como é o de que o lugar onde se atopou a pedra, e consuentemente a própria Pedra Alta (nos seus dias ergueita) fixo de marca de duas parróquias, "reciclando-se" assim se cabe este resto proto-histórico nos novos contextos rurais.

Algo que conhecemos mui bem para tantas mamoas re-convertidas em marcos das mais diversas territorialidades e propriedades, e que nos informam -a nós arqueólogos- de que os objetos arqueológicos tenhem mais vida e valor alem das nossas adscrições cronológicas e tipologicas, e de que tenhem sido autenticos "objetos culturais" e de memoria que tenhem formado parte da paisagem e da historia das comunidades coas que tenhem convivido, convivencia de cote, como neste caso milenaria, o que cecais é já outro bom argumento -o melhor se cabe- para a sua propria conservação in situ, isto é onde sempre estivo: alo na sua chaira

Ou quando menos para que ali fique ao menos uma reprodução aquelada do monolito, pois parece que há inteires por conservar o original num museu etnografico local. Algo co que nom podemos estar mais dacordo, pois, a fim de contas, uma das funções do património, possivelmente a principal, é criar "identidade", e assim -hoje coma onte- poder servir ainda de definição, "fito", ou "marco",se se nos permite, a uma Comunidade, a que por outro lado leva acompanhando tanto tempo. esperemos que o Guerreiro de PedraAlta siga saudando aos seus vecinhos muitos séculos ainda. Isso si, desde a sua chaira.


+ INFO sobre isto em:  O Guerreiro, a Estela, o escudo e seu Carro

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O Guerreiro de Pedra Alta, Castrelo do Val - Ou o "Fetichismo"do Lítico

Estatua-Menhir procedente do lugar de Pedra Alta, Castrelo do Val, 
Val do Tamega (Ourense)

O Guerreiro, a "Estela", o Escudo, e o seu Carro


Estimados leitores, antes que nada advertir que este peculiar titulo não quer dizer que extemos ante um remake proto-histórico da celebre película experimental do cineasta Peter Greenaweay, Simplesmente reflete os três elementos principias dum achádego recente, que som porem especialmente significativos no contexto de Finais da Idade do Bronze no que se encaixam. A nova saiu vai uns dias na prensa (Faro de Vigo), nela daba-se conta da apariçao duma "estela de guerreiro" com escudo em escotadura em V e carro consavido, similar as dos Sureste hispanico (Estelas Decor.Extremadua) e algumas do Sur da França (uma sintesis recente em Celestino Pérez).

Dias despois a nova foi obviamente corregida por Bea Comendador no Blog do Projeto de Estudo da Urdinheira ( O guerreiro Solitario? ), sinalando-se que este achadego era em realidade uma estatua menhir similar a algumas do Norde de Portugal, e que o escudo em si nao era novo nesta area (vid.Congresso Arq Montealegre), ainda que si o carro, sinalaba de passo um interessante paralelo cum dos objetos do Deposito da Urdinheira. Este achádego situa-nos de novo em um passo mais adiante no conhecimento duma etapa tão decisiva para o Ocidente Europeu como foi o Bronze Final, e sobre tudo situa-nos nessa ponte entre o Levante Mediterrâneo e o extremo Nórdico, e no que é esta ponta da geografia peninsular que foi autoestrada pela que passavam não só os metais senom os homens, as cousas coas suas tipologias, mas também coas sua ideologias, seus usos e costumes, dando lugar um fenómeno de criação duma koiné muito especial entre o global, o local e o regional, e da que cecais nos falava também o defunto povoado metalurgico do Cocinhadoiro.

Em fim, falanos dum algo que aparez a resultas disto e o que alguns gosta-nos chamar "celticidade" (ao respeito Ruíz Gálvez) no senso não essencialista senom acumulativo e de processo aberto e multiforme, que lhe deu -sequer in potentia- o nosso muito admirado e tantas vezes esquecido em colóquios e congressos, Christopher Hawkes, e de que esse algo sobre tudo não é um produto ilhado ou puramente do idiosincrasico. E por elo, e cecais por interior e não tam marítimo como o resto dos indícios, estes tenhem maior interesse. Nós chamamos-lhe assim, e seguramente outros preferiram chama-lo doutro jeito. Seja como for o tempo dará a ração a quem a tenha, nisso confiamos todos.

Nestes momentos o achadego esta em a ser estudado polos arqueologos Alberte Reboreda e Eduardo Breogan Nieto coa colaboração de Antonio de La Peña Santos



Pode que também te interesse:  Os Petroglifos Atlânticos de Astorga

terça-feira, 10 de maio de 2011

V Congresso Transfronteiriço - Galeria


+INFO sobre isto:  V Congresso Tranfronteiriço de Estudos Celtas

O Celtismo na Gallaecia



O passado dia 3 de Maio e Branca Garcia Fernandes-Albalát, deu uma interessantíssima palestra dentro do ciclo do ciclo organizado pela Agrupação Cultural O Facho, titulada: O celtismo na Gallaecia; palestra a que o Archeoten. não puido ir mas que os membros do Facho achegarmo-nos na sua web a traves dum interessante áudio (magoa não ter imagens, pero ...). Escoitadeo não tem perdida.


Ir ao site de O Facho

segunda-feira, 2 de maio de 2011

"Os Bárbaros" de Terry Jones - Os Celtas



Primeiro capítulo, adicado aos Celtas ,da sucedida serie Os Bárbaros conduzida por Terry Jones, antigo membro dos Monty Python ao que recordardes de papeis como o da inesquecível mai de Bryan de Nazaret, que desde vai alguns anos tem-se adicado aos documentários de divulgação histórica (por ej. no seu Medieval Lifes) com um são ponto de vista desmistificador, e certo aquele de humor, amais de rigor. Desfrutai este documentário onde se repassa a história duma sociedade -por desgraça sege a ser galo-cêntrico muito mais complexa do que os tópicos dos autores antigos deixam ver. 

Como curiosidade The Barbarians converteu-se logo num livro, recentemente traduzido ao castelhano e editado por Crítica


BOUDICA - uma Raina Céltica na BBC

quase um tópico a distinta sensibilidade que há noutros países europeus para com o património e a divulgação do passado, pois vai uns meses atopei-me novamente cuma mostra dessa “rara” para os parâmetros peninsulares, forma de entender a historia e a sua comunicação, e sobre tudo entender que esta pode realizar-se dum jeito que resulte de interesse para o publico geral, e tudo elo como soe ser normal numa dessas buscas na internete que te levam de vez em quando a agradáveis surpresas como a deste programa da BBC Radio titulado In Our Time no que se debate com especialistas um período ou uma figura histórica concreta em todas as suas dimensões

Certamente para um peninsular resulta um sock atoparse a especialistas de tanto nome como Richard Hingley, autor dum recentre e interessante ensaio sobre o mundo romano ( Globalizing Roman Culture ), Miranda Jane Aldhouse-Green uma das maiores especialistas britânicas em religión céltica, ou à folclorista e etnógrafa Juliette Wood (outra das autoras de cabezeira de que isto escreve), discutindo sobre a realidade e o mito ao longo dos tempos e da historiografia europeia de Boudica, a mítica rainha dos Iceni que se revelou contra Cláudio, e foi logo convertida num símbolo de multiples fazes e contrafazes ao longo da história posterior. Para quando algo assim na RadioGalega?, ... cecais nos meus melhores sonhos.


Escoita aqui o programa:  Boudica