segunda-feira, 19 de março de 2012

O Bronze entre a Canle e o Mar do Norte


Escoita a Palestra


Aproveitando a anterior postagem, deixamos-vos aqui o áudio de esta palestra  titulada L'Âge du bronze dans l'espace Manche-Mer du Nord. Le regard de l'archéologie que foi dada o 8 de fevereiro deste ano na Maison Européenne des Sciences de L´Homme et de la Société (MESHS) pela arqueóloga da Universidade de Lilhe Anne Lehoërff coordenadora do projeto  BOAT 1550 a.Cna se contextualizam as relações atlânticas das que o barco de Dover é uma mostra


Sinopse
  
A Idade do Bronze refere-se a um longo período entre 2200 e 800 a.C Nas regiões atuais de Norte do Pais de Calais, Flandres, no sul da Inglaterra, entavão a viver numa oralidade, que não nos deixou nenhum texto, mas muitos restos físicos, provas de seus estilos de vida, suas práticas religiosas, seus conhecimentos técnicos. São, pois, os arqueólogos os que escrevem sua história. Muito desconhecida, e relativamente pouco desenvolvida, a arqueologia desses períodos foi caracterizada por um elevado dinamismo sem precedentes nos últimos vinte anos, principalmente graças às descobertas  da arqueológicas feitas no contexto da construção de estradas, áreas industriais, etc. Arqueologia foi muitas vezes alimentada por descobertas modestas que os cientistas hoje são capazes de explorar para descrever o ambiente da vida quotidiana, vegetação, cultura, alimentação, ...

Arqueologia,  às vezes, é feita, também  de algumas descobertas excepcionais. Em 1992, no porto de Dover (Inglaterra) foi trazido à tona uma das mais antigas embarcações marinhas conhecidas. Datado no 1550 a.C, este barco, um pedaço de história marítima, que mostra as ligações regulares entre ambas beiras do Canal da Mancha e Mar do Norte num caminho que ligava Dover e Wissant. Os estudos dos arqueólogos que trabalham em colaboração nessas áreas destacarem um fato surpreendente: o mar que vemos agora como uma barreira na altura era um fórum para intercâmbio e as fronteiras não estavam nas beiras da zona costeira, mas na terra trás delas. A questão traz a reflexão sobre os fundamentos históricos e geográficos e culturais do que hoje chamamos a Euro-região.


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