quinta-feira, 31 de maio de 2012

Uma vida na arqueologia - Barry Cunliffe



Entrevista ao que é um dos mais importantes arqueólogos no campo da Idade do Ferro e os Estudos Célticos na atualidade, amais de um dos heróis particulares de quem isto escreve, Barry Cunliffe.

Nela este arqueólogo catedrático emérito de Arqueologia Europeia na Universidade de Oxford faz um percorrido biográfico pela sua vida dentro da arqueologia, desde a sua nenés e os primeiros contactos co arqueológico, passando pela sua época de estudante e dos diversos mestres e figuras da arqueologia de aquele então e como o influíram, e a sua própria lavoura arqueológica em jazigos tão importantes e senlheiros como Bath ou Danebury, ou a sua pesquisa na Península Ibérica.

Um interessante documento sobre uma das figuras essenciais da arqueologia britânica e mundial do século passado e a atualidade.


Descarrega o video em:  Oxford Potcats

PORCOM, OILAM, TAUROM - Livro


PORCOM, OILAM, TAUROM

Correia Santos, M. J (coord.), Porcom, Oilam, Taurom. Cabeço das Fráguas: o santuário no seu contexto. Actas da Jornada realizada no Museu da Guarda a 23 de Abril de 2010. Arqueografias nº 6, 2010
ISSN: 1646-2858


Acaba de sair do prelo o número 6 da revista digital Arqueografias - Revista de Estudos Ibéricos, editada pelo Centro de Estudos Ibéricos de Portugal (CEI), o pressente número esta adicado monograficamente a conhecida inscrição e santuário lusitano de Cabeço das Fraguas, recolhendo as atas de uma reunião cientifica sobre este tema celebrada no Museu da Guarda o dia 23 de abril de 2010.

O Cabeço das Fraguas, Pousafoles do Bispo (Sabugal), foto: João Paulo Cabral

Nesse Workshop se trataram diversos aspetos de esta inscrição (linguísticos, epigráficos, religiosos, etc.) e temas relacionados como a romanização e o povoamento da região onde o Cabeço se topa. O volume esta editado e coordenado pela Dr. Maria João Correia Santos da Universidade de Saragoça, e por aquel então bolseira no Instituto Arqueológico Alemão (DAI)e conta coa participação de diversos especialistas de prestígio de Espanha, Portugal e Alemanha.

O Cabeço das Fraguas, foto: João Paulo Cabral

O volumem é acessivel on-line na pagina web do CEI. A continuaçao oferecemosvos como adianto o indice da obra.


INDEX

Apresentação

Apresentação institucional - Alexandra Isidro, Dirce Marzoli e Dulce Helena Pires Borges

Introdução - Thomas G. Schattner e Maria João Correia Santos


O contexto arqueológico

“Um mundo entre mundos”. O grupo Baiões / Santa Luzia, sociedade; metalurgia e relações inter-regionais - João Carlos de Senna-Martínez

O povoamento romano no concelho da Guarda - Vítor Pereira


O contexto epigráfico-linguístico

La epigrafía latina de la provincia de Salamanca como fuente para el estudio de los santuarios rurales - Manuel Salinas de Frías

Postoloboso, Cabeço das Fráguas, Monte do Facho: tres ejemplos de la romanización en la parte indoeuropea de la Hispania antigua - Michael Koch


Cabeço das Fráguas y el sacrificio indoeuropeo - Blanca María Prósper

Lengua y onomástica: las inscripciones lusitanas - Joaquín Gorrochategui e José María Vallejo

Las divinidades del Cabeço das Fráguas y la gramática de la lengua lusitana - Jürgen Untermann


O Cabeço das Fráguas

O Santuário do Cabeço das Fráguas através da arqueologia - Maria João Correia Santos e Thomas G. Schattner

Breve observação sobre a representação processional no ocidente hispânico - Thomas G. Schattner

O Cabeço das Fráguas e a concepção de espaço sagrado na hispania indo-europeia - Maria João Correia Santos



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Cambridge Archaeological Journal - novo número


Cambridge Archaeological Journal 
22/2, 2012


Articles

The Good Prince: Transition, Texting and Moral Narrative in the Murals of Bonampak, Chiapas, Mexico
Stephen Houston pp 153 - 175

Decorating the Neolithic: an Evaluation of the Use of Plaster in the Enhancement of Daily Life in the Middle Pre-pottery Neolithic B of the Southern Levant
Joanne Clarke pp 177 - 186

Mide Rock-paintings: Archaeology by Formal and Informed Methods
Rex Weeks pp 187 - 207

Bears and Meanings among Hunter-fisher-gatherers in Northern Fennoscandia 9000–2500 BC
Knut Helskog pp 209 - 236

Thinking a Bow-and-arrow Set: Cognitive Implications of Middle Stone Age Bow and Stone-tipped Arrow Technology
Marlize Lombard and Miriam Noël Haidle pp 237 - 264

The Long and Winding Road that Leads to Angkor
Charles Higham pp 265 - 289

Reviews     

Interpreting Ancient Figurines: Context, Comparison, and Prehistoric Art, by Richard G. Lesure, 2011. Cambridge University Press
Katina T. Lillios pp 291-292

Beyond the Blockade: New Currents in Cuban Archaeology, edited by Susan Kepecs, L. Antonio Curet & Gabino la Rosa Corzo, 2010. Tuscaloosa (AL): University of Alabama Press
William F. Keegan pp 292 - 294

Becoming Neanderthals: the Ealier British Middle Palaeolithic, by Beccy Scott, 2011. Oxford: Oxbow Books
Philip R. Nigst pp 294 - 295

Networks of Power: Political Relations in the Late Postclassic Naco Valley, Honduras, by Edward Schortman & Patricia Urban, 2011. Boulder (CO): University of Colorado Press
Gyles Iannone pp 295-297

Fluid Pasts: Archaeology of Flow, by Matt Edgeworth, 2011. Bristol: Bristol Classical Press
Paul Rainbird pp 297 - 298

The Palaeolithic Origins of Human Burial, by Paul Pettitt, 2010. London: Routledge
April Nowell pp 298 - 299

Archaeomalacology Revisited: Non-dietary Use of Molluscs in Archaeological Settings, edited by Canan Çakırlar, 2011. Oxford: Oxbow Books
Marcello A. Mannino pp 299 - 300

The Oxford Handbook of Anglo-Saxon Archaeology, edited by Helena Hamerow, David A. Hinton & Sally Crawford, 2011. Oxford: Oxford University Press
Sam Turner pp 300 - 301

Artefacts in Roman Britain: Their Purpose and Use, edited by Lindsay Allason-Jones, 2011. Cambridge: Cambridge University Press
Michael Fulford p 302 - 303

Flint and Stone in the Neolithic Period, edited by Alan Saville, 2011. Oxford: Oxbow Books
Annelou van Gijn pp 303 - 304

Social Anthropology and Human Origins, by Alan Barnard, 2011. Cambridge: Cambridge University Press
John Gowlett pp 304 - 306

Biomolecular Archaeology: an Introduction, by Terry Brown & Keri Brown, 2011. Chichester: Wiley-Blackwell
Hugo Oliveira pp 306 - 307

Late Roman Towns in Britain: Rethinking Change and Decline, by Adam Rogers, 2011. Cambridge: Cambridge University Press
Andrew Gardner pp 307 - 308


Ir ao número da revista:   CAJ 22/2

terça-feira, 29 de maio de 2012

Castro e Castra em Cantábria - Livro on-line



Castros e Castra em Cantábria
     
Serna Gancedo, M. L., Martínez Velasco, A. e Fernández Acebo, V. (cords.),Castros y Castra en Cantabria. Fortificaciones desde los orígenes de las Edad del Hierro a las guerras con Roma, catalogo, revisión y puesta al día. Acanto, Santander, 2010, 790 pags.
ISBN:  978-84-613-6941-6


Depois de passado o tempo precetivo e ante o interesse do livro a Federação de Associações para a defensa do Património Cultural e Natural de Cantábria (ACANTO) bem de por ao dispor on-line para a sua descarrega o livro Castros y Castra en Cantabria. Este livro é o resultado de um projeto principiado no ano 2004 pelo Instituto de Estudios Prerromanos y de la Antigüedad de Cantabria (IEPA), para fazer uma posta ao dia e atualização bibliográfica sobre o estado da investigação e conhecimento de tudo-los assentamentos tipo castra em Cantábria, tanto os propriamente ditos castra romanos como as fortificações indígenas da Idade do Ferro que por extensão também tem recebido o nome do de castro.



A obra divide-se em duas partes uma geral sobre o povoamento o conceito de castro, o território e o paleo-ambiente, e uma segunda parte na que se oferece um exaustivo catalogo de jazigos passando revista a bibliografia e ao estado da investigação em cada um deses sítios arqueológicos da atual Cantábria, já por questões puramente administrativa for necessário deixar fora outras áreas do território dos antigos cântabros situadas nas atuais comunidades autónomas de Astúrias e Burgos.



Castro e Castra é o resultado da colaboração de mais de 60 autores e colaboradores que desde distintas perspetivas abordam os multiples aspetos que se fazem presentes no período que vai desde os inícios da Idade do Ferro até a chegada de Roma, tratando extensamente o tema das chamadas Guerras Cântabras e dos achádegos arqueológicos que nos últimos anos, fruto sobre tudo do inestimável trabalho de Eduardo Peralta Labrador, se tem dado neste âmbito de pesquisa e geografico. O livro bem a cumprir o papel de proporcionar uma obra de síntese sobre esse período cobrindo o que era, a pesares da ingente bibliografia espeficica existente sobre varias das temáticas que desenrola a obra, um importante valeiro na bibliografia.


Descarrega o livro:  Castros e Castra en Cantabria

Entre a ciência, a docência e a política - Livro


Entre a ciência, a docência e a política

Martins, A.C (edit.), Mendes Corrêa (1888-1960), entre a ciência, a docência e a política. ACD Editores, Lisboa, 2011

Quando: 31 de maio
Onde: Lisboa


A próxima Quinta-Feira, dia 31 de Maio, será a apressentaçao do livro Mendes Correia (1888-1960) entre a ciência, a docência e a política, o ato terá lugar pelas 18:00 horas no no Auditório Armando Guebuza, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Campo Grande, Lisboa).

O livro recolhe as contribuçoes no 1º Seminário de História do Património e da Ciência que fora organiçado em 2010 pelo Núcleo de História da Universidade Lusófona de Lisboa que fora dedicado monograficamente a figura de este pesquisador


INDEX

. Apresentação - O indivíduo, a ciência e a história

. Preâmbulo

. Patrícia Ferraz Matos - A vida e a obra do Professor Mendes Correia (1888-1960); articulações entre antropologia, nacionalismo e colonialismo em Portugal

. Ana Cristina Martins - Mendes Corrêa (1888)-1960 e a arqueologia coeva: (en)trechos

. João Luís Cardoso - O Professor Mendes Corrêa (1888-1960) e a arqueoloiga portuguesa: breve síntese

. Catarina Casanova - O papel de Mendes Corrêa enquanto referência na antropologia biológica em Portugal: caminhos e percursos da Primatologia

. Teresa Salomé Mota - Mendes Correia, um "posto avançado" na defesa da Geologia em Portugal



domingo, 27 de maio de 2012

sit tibi terra levis


Ontem dia 26 finava em Santiago de Compostela aos 70 anos o linguista JuanJosé Moralejo Álvarez, um dos grandes espertos em paleolinguistica da Galiza antiga.

Licenciado em Direito pela USC (1958-63) e doutor em Filologia Clássica com Prémio Extraordinário pela Universidade Complutense em 1971, com uma tese sobre a gramática dês inscrições délficas, era catedrático de Língua e Literatura Grega na Universidade de Santiago, na que exerceu docência desde 1971. foi professor de Língua e Literatura grega e latina nas Universidades Complutense, de Navarra e da Laguna. Entre 1969 e 1971 colaborou no Dicionário Grego-Espanhol do seu maestro, o professor Rodríguez Adrados

Também foi membro de diversas instituições, entre elas a Sociedade Espanhola de Estudos Clássicos, a Sociedade Espanhola de Linguística e a Associação de Escritores em Língua Galega.

Membro de uma prestigiosa e conhecida saga de professores universitários, era filho do catedrático de Latim Abelardo Moralejo e irmão de Serafín Moralejo Álvarez, historiador da arte e primeiro catedrático espanhol na prestigiosa universidade norte-americana de Harvard. Juan José Moralejo deixa para a posteridade uma ingente obra, centrada especialmente em filologia e linguística indo-europeia e as múltiplas feições das culturas clássicas


Greek, Roman, and Byzantine Studies 52 / 2


Greek, Roman, and Byzantine Studies
52 / 2, 2012


Articles

Greek Mythography at Work: The Story of Perseus from Pherecydes
 to Tzetzes
Ulrike Kenens 147-166

Vindictive Prosecution in Classical Athens
Janek Kucharski 167-197

A New Procurator Augusti in the Province of Macedonia
Pantelis M. Nigdelis 198-207

Plant Mosaics in the Church at Ya῾amun
Mohammad Nassar, Nizar Turshan 208-225

Pagan Energies in Maximus the Confessor: The Influence of Proclus
 on Ad Thomam 5
Frederick Lauritzen 226-239

From Enclisis to Proclisis in Medieval Greek: σὲ λέγω and its Uses
 in the Chronicle of Morea
Jorie Soltic, Mark Janse pp. 240-258

The Interpolations in the Histories of Laonikos Chalkokondyles
Anthony Kaldellis pp. 259-283

Isaac Vossius’ Sylloge of Greek Technopaegnia
Guillermo Galán-Vioque pp. 284-309


Ir ao número de:   Greek, Roman & Byzantine Studies

sábado, 26 de maio de 2012

IARSS 2012

15th Iron Age Research Student Symposium

Quando: 31 de maio - 3 de Junho
Onde:  Southampton


Dentro de uns dias tera lugar na Universidade de Southampton o Iron Age Research Student Symposium  (IARSS) . Uma tradicional cita de debate e atualização de investigação orientada ao período que vai do final Idade do Bronze até finais da Idade do Ferro que presenta possibilidade de mostrar a pesquisa dos novos investigadores na área

Este ano é organizado por dois estudantes de pós-graduação do departamento de Arqueologia de essa universidade, Rodrigo Pacheco Ruíz e Pete Girdwood, e abrangira dos dias 31 de maio ao 03 de junho. As sessões de debate serão conduzidas por especialistas na área da presentação dos jovens investigadores, dando assim a oportunidade de melhorar na sua pesquisa

O evento terminará com uma visita opcional o domingo dia 3 de junho pola intocada (leia-se não arada) paisagem da Idade Ferro de Dorset.


 Programa




+INFO no site do:   IARSS 2012

Journal Archaeological Method & Theory 19/ 2


Journal of Archaeological Method and Theory
Nº 19/ 2 2012


A Historical Sketch on the Concepts of Archaeological Association, Context, and Provenience  pp. 207-240
R. Lee Lyman

Multiply Situated Strategies? Multi-Sited Ethnography and Archeology    pp. 241-268
Krysta Ryzewski

Detecting Apprentices and Innovators in the Archaeological Record: The Shell Bead-Making Industry of the Channel Islands  pp. 269-305
Jeanne E. Arnold

Approximating the Face of ‘Aunty’: A Question of Likeness   pp.306-321
Susan Hayes, Hallie Buckley, Richard Bradley, Nick Milne 
& John Dennison

Northern Iroquoian Ethnic Evolution: A Social Network Analysi
 pp. 322-349
John P. Hart, William Engelbrecht
   

Ir ao número de:   J. Arch Method & Theory

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O Arqueólogo do Lixo


Vai um mes na nossa postagem Fragmentarica II enredáramos com o paradoxo presente em objetos arqueológicos que sem embargo no seu contexto de origem seriam considerados meramente como lixo, e de como isto afetava a nossa perspetiva sobre o que é arqueológico ou não, e da forma em que atribuímos um valor ou outro aos objetos. Pois bem, ontem morreu um arqueólogo que levou este paradoxo e possibilidade alem do que antes nenhum tivera feito, William Rathje



William Rathje, arqueólogo e professor emérito de antropologia na Univ. de Arizona interessou-se inicialmente pola arqueologia das primeiras civilizações, especialmente no âmbito meso-americano, mas a linha de pesquisa que o faria popular seria a que iniciaria em 1973 com o Garbage Project, no que planteiou, a insólita daquela, ideia de utilizar a metodologia arqueológica para ler os vassoureiros contemporâneos, do mesmo jeito que se soia fazer cós restos antigos, desenrolando o que ele chamou Garbology


Neste sentido este Arqueólogo do Lixo foi um dos pioneiros do estudo da cultura material contemporânea e ampliou os horizontes da arqueologia moderna desde o passado ao passado recente, ou mesmo, imediato: do Alheo -em resume- à Nós mesmos.


Debating Spatial Archaeology


DEBATING SPATIAL ARCHAEOLOGY
International Worshop

Quando: 8-9 Junho
Onde: Santander


O objetivo principal do Workshop Debating Spatial Archaeology é proporcionar um foro de debate onde os arqueólogos discutir sobre como o espaço é concebido na Arqueologia, como é percebido e interpretado por arqueólogos, e por que. Tendo em conta a necessidade de ligar a metodologia, a análise dos resultados e as interpretações, animando aos participantes não só para analisar variabilidade espacial, senão também as prováveis razões para ela bem como estas análises espaciais podem melhorar nosso entendendo dela dinâmica histórica e social nesses estudos de caso.


Programa e Abstracts:




+INFO no site do: Debating Spatial Archaeology

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Social Evolution & History



Social Evolution & History é um jornal académico internacional avaliado por pares (peer-review) focado no desenvolvimento e evolução das sociedades humanas no passado e presente. Além de artigos originais de pesquisa, a evolução social e História inclui notas críticas e uma secção de resenha de livros. A revista tem dedicado assim mesmo números monográficos a distintos temas centrados na evolução das sociedades humanas desde uma perspetiva multidisciplinar na que conjugam as apartações Antropologia, sociologia, história ou arqueologia, sobre temas como a natureza e variedade dos sistemas de chefia, a origem e evolução do Estado ou da vida urbana, etc.

Social Evolution & History é publicada com uma periodicidade de dois números por ano, pela editorial russa Uchitel Publishing House, sendo os seus editores antropólogos e historiadores económicos de esta mesma nacionalidade: Dmitry Bondarenko, Leonid Grinin e Andrey  Korotayev. Os números íntegros do jornal estão disponíveis na sua totalidade em on-line, em pdf até dois anos antes do último número e em formato html os artigos desta derradeira entrega (nº 10/2) da que abaixo vos oferecemos o index


INDEX

Articles:

Kurtz, Donald V.
The Evolution of Social Organization

Barry III, Herbert
Direct Evolutionary Links with Food from Domesticated Animals

Macdonald, Charles J.-H.
Primitive Anarchs: Anarchism and the Anthropological Imagination

Vahia, Mayank N. ; Yadav, Nisha
Reconstructing the History of Harappan Civilization

Shinakov, Evgeniy A. ; Polyakova, Svetlana G.
Comparative Analysis of the Process of Initial State Genesis in Rus' and Bulgaria

Cherkasov, Аleksander А.
All-Russian Primary Education (1894–1917): Developmental Milestones

Review Essay:

Borbone, Giacomo
Review of Krzysztof Brzechczyn, Idealization XIII: Modeling in History


Ir ao site da revista:  Social Evolution & History

domingo, 20 de maio de 2012

Paleo-Facebook

'Facebook' da Idade do Bronze descoberto por especialistas de Cambridge

Arte rupestre tem sido comparada a uma forma pré-histórica de Facebook por um arqueólogo Cambridge.

Mark Sapwell, que é uma estudante de doutoramento de arqueologia na Faculdade do St John’s College, acredita ter descoberto uma "versão arcaica" do site da rede social, onde os utilizadores partilham pensamentos e emoções e dão selos de aprovação para outras contribuições - semelhante ao Facebook "gosto".



Imagens de animais e eventos foram desenhados nas faces rochosas em Rússia e norte da Suécia para se comunicar com tribos distantes e os seus descendentes durante a Idade do Bronze.



Eles formam toda uma linha do tempo preservada em pedras que abrangem milheiros de anos. Sapwell disse: "Como um muro no Facebook convidam ao comentário, a arte rupestre parece ser muito social e predispor à adição – o jeito de entende-las é velas como as variações de uma imagem num espelho e reinterpretar esses atos como uma espécie de chamada e resposta entre diferentes grupos de caçadores ao longo de centos - talvez milhares -. de anos"

Os dois sites que ele está investigando, Zalavruga na Rússia e Nämforsen no Norte da Suécia, contenhem cerca de 2.500 imagens de animais, pessoas, barcos, cenas de caça e até mesmo os primeiros centauros e sereias.



Ele está usando a última tecnologia para analisar os diferentes tipos, carateres e tropos nas milhares de imagens gravadas nos dois afloramentos graníticos, onde as paisagens de arte de inícios Idade do Bronze se estendem por áreas rochosas do tamanho de campos de futebol



Sapwell, explica: "Estes sites estão recorrentemente em redes hidrográficas, e o barco é o meio mais provável com que essas tribos da Idade do Bronze viajaram".



"A arte rupestre que eu estou estudando encontrava-se perto de fervenças e cachoeiras, lugares onde terias que deixar o rio e circundar o treito carregando coa tua canoa de peles, pontos naturais onde parar e deixar a marca da tua viajem, como uma espécie de pedágio artístico. "

Mark Sapwell acrescenta: "Há claramente algo muito especial nestes espaços. Eu acho que as pessoas iam lá porque sabia que as pessoas tinham estado lá antes deles. Como hoje, as pessoas sempre querem sentir-se ligados uns aos outros – e esta foi uma expressão da identidade para essas sociedades muito cedo, antes da linguagem escrita."

Fonte: Cambridge News - Leanne Ehren


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Proto-Naufragios



A banda estava disposta e as multidões remoinhavam-se na beira da marinha da Dover para assistir ao histórico momento, o barco achegou-se era tal a imagem daquele da idade do Bronze que fora topado lá há só umas décadas, réplica a escala da metade do tamanho do original. E agora trás meses de espera ele estava lá disposto para entrar nas frias águas da badia de Dover de novo como faz milénios.


Uma equipa de arqueólogos e artesãos levavam vários meses lavrando a madeira tendo por únicas ferramentas singelas brossas de bronze como aquelas que teriam usado usado os seus ancestrais a já mais de 3.500 anos. Mais o tempo botava-se-lhe derriba, ainda só umas horas antes do lançamento rematavam-se os últimos detalhes, não havia tempo para provas prévias daquela


E lá estavam já uma equipa de remeiros esperava cós seus salva-vidas para subir a bordo coa nave já na água, mas pronto algo notou-se ia mal, só uns segundos depois de tocar o mar o barco tinha que ser resgatado chorrando água, o barco afundira.



A banda calou, o chefe do projeto colheu a champanhe e num último gesto em honor a aquele grande arqueólogo escandinavo que tanto trabalhara mas se fora ao Além antes de vê-lo, escorchou a botelhe e logo verteu o líquido batizante sobre a proto-naufraga nave: “Ole Crumlin-Pedersen!”. Descansem em paz

Adicado a Fernando Alonso Romero; outro proto-naufrago que sim flotou   
     

Postagem relacionada:   Construir um barco no Bronze Final

A Antropologia de este século


Anthropology in the 21st Century
Challenges & New Directions
    
Quando: 2 de Junho
Onde: Univ. de Coimbra


O Núcleo de Estudantes de Antropologia da Associação Académica de Coimbra (NEA/AAC) em colaboração com o Centro de Investigação em Antropologia e Saúde da Universidade de Coimbra (CIAS-UC) está a organizar o simpósio internacional: “Anthropology in the 21st Century: Challenges and New Directions” que há decorrer no próximo dia 2 de Junho na Anfiteatro da Reitoria da Universidade de Coimbra

Este simpósio tem com objectivo proporcionar a alunos, docentes e investigadores de Antropologia e demais ciências biológicas e sociais o contacto com investigadores internacionais e vertentes da Antropologia com o intuito de compreender os desafios para a disciplina inerente ao novo contexto global que se avizinha.

Na medida em que a ciência antropológica se subdivide em diversas áreas de conhecimento, o objectivo será trazer um investigador de cada uma das mesmas, nomeadamente Antropologia Biológica, Antropologia Médica, Antropologia Evolutiva, Antropologia Social e Cultural e áreas emergentes de investigação, nomeadamente Ciência Cognitiva e Economia, de modo a estabelecerem o actual estado da arte do seu domínio e os desafios que estes enfrentam, em especial no que toca a novos rumos de investigação, empreendedorismo e saídas profissionais, num mundo em que o papel das ciências e sua aplicabilidade na sociedade actual se torna cada vez mais ambíguo.


Programa

9h00: Registo e Inscrição

9h30: Sessão de Abertura

10h00: Prof. Stanley Ulijaszek: “Biocultural approaches to complexity”

11h00: Coffee-break

11h30: Prof. Jane Buikstra: “21st Century Bioarchaeology: Challenges and Opportunities”

12h30-14h30: Almoço

14h30: Prof. Volker Sommer: “Apes like us. Towards a Radical Evolutionary Anthropology”

15h30: Prof. Maya Unnithan: “Social Anthropology and Global Health: tracking global flows of inequality and subjecthood”

16h30: Prof. Christophe Heintz: “Does pro-sociality variates across culture?”

17h30: Debate

18h00: Encerramento.

18h15: “Beirão d’Honra” no Jardim das Rosas e Galeria do Colégio de S. Bento – Instituto de Antropologia


+INFO no site de:  Anthropology in 21st Century

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ultrapassamos as 20mil - Obrigado

Hoje 17 de maio dia das Letras Galegas, no Archaeoethnologica temos um doble motivo de celebração, pois o nosso modesto bloge acaba este dia mesmo de superar as 20.000 visualizações



O mais surpreendente ao olhar as estadísticas, curiosamente pode que seja o alcance geográfico do nosso bloge, e que junto com uma mais que esperável presença do âmbito peninsular e lusófono em geral (o Brasil é o 3º pais em visitas), o segundo pais em número de visitas totais e semanais seja curiosamente os Estados Unidos, seguido de alguns lugares algo mais exóticos como Rússia ou a Ucrânia (?).



Desde o Archaeoethnologica queremos agradecer e partilhar com os nossos leitores este momento, obrigado a todos vos!.


terça-feira, 15 de maio de 2012

Irish Conference of Medievalist

26 Irish Conference of Medievalists

Quando: 5-7 Julho
Onde: University College Dublin


Achegamos agora a nova da futuro 26 Conferência Irlandesa de Medievalistas organiçada pela School of Irish, Celtic Studies, Irish Folklore and Linguistics do University College (ICSIFL) de Dublin (UCD).

Desde a sua criação em 1987, a Conferência Irlandesa de Medievalistas (ICM) apresentou no seu programa uma seleção eclética de trabalhos, visando não só a representar o estado atual de Estudos Medievais na Irlanda e no exterior, mas também a informar o público sobre a mais recentes descobrimentos e as futuras direções da área académica. A Conferência irlandesa de medievalistas, agora a mais de um quarto de século de existência, é um fórum para apresentações em Estudos Medievais no sentido mais amplo, especialmente -mas não exclusivamente- desde de uma perspetiva insular.


 Programa
       



+INFO no site da:  Irish Conference of Medievalist

sábado, 12 de maio de 2012

Os Mistérios de Endovélico




ENDOVÉLICO
Mistérios de uma Divindade Lusitana

Quando: 19 maio
Onde: Casa do Fauno, Sintra


Na região do Alto Alentejo, no Alandroal, há quase dois milénios atrás, existiu um importante santuário romano dedicado ao deus lusitano Endovélico.

Apesar das largas dezenas de achados votivos romanos, identificados e recolhidos por Leite de Vasconcelos em 1890, e das descobertas recentes, resultantes das escavações efectuadas pelo arqueólogo Amílcar Guerra em 2002, muitas questões sobre Endovélico continuam ainda hoje sem resposta.


Na década de 1990, Manuel Calado, ao elaborar a Carta Arqueológica do Alandroal, deu a conhecer o santuário lusitano da Rocha da Mina, situado a cerca de 3 km do templo romano, e lançou a hipótese deste ter sido o primitivo templo lusitano de Endovélico. As inscrições romanas contam-nos que esta era uma divindade com poderes curativos e, por isso, comparável ao deus romano Esculápio, existindo no local a prática da incubatio pelos seus seguidores, na qual o devoto dormia na morada terrena do deus, solicitando a resposta aos seus problemas e maleitas através dos sonhos. Teria, inclusive, existido um corpo sacerdotal, que prestaria auxílio nestes processos oníricos e salutíferos.



Através das diferentes abordagens, este Colóquio procurará contribuir para novas visões e entendimentos sobre Endovélico, deus dos lusitanos.


PROGRAMA

10h – S. MIGUEL DA MOTA: OS DADOS ARQUEOLÓGICOS A RESPEITO DO SANTUÁRIO DE
ENDOVÉLICO
Amílcar Guerra Arqueólogo – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

11h – ROCHA DA MINA: AS PAISAGENS SINUOSAS
Manuel Calado | Arqueólogo – Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa

12h – Debate

13h – Intervalo para Almoço
15h – DIVINDADES GALAICO-LUSITANAS PRÉ-ROMANAS
Manuel J. Gandra | Escritor e Investigador, IADE

16h – UMA VISÃO PATAFÍSICA DA RESSURREIÇÃO PAGÃ DE ENDOVÉLICO NO ALANDROAL
Gilberto de Lascariz | Escritor e Investigador

17h – Debate

18h – Encerramento



sexta-feira, 11 de maio de 2012

Paisagens da Romanização


As Paisagens da Romanização
Fortins e ocupação do território nos séc. II a.C - I d.C
II Reunião Científica

Quando: 24-25 maio
Onde: Redondo e Alandroal


Os próximos dias 24 e 25 decorrera em Redondo e Alandroal, a II Reunião Científica As Paisagens da Romanização: os fortins e ocupação do território séc. II aC - I dC. A reunião está dividida em dois dias dedicados a dois áreas específicas: “Fortins da Lusitânia Interior e Bética Ocidental” e “Conquista e povoamento do espaço peninsular nos finais da República”, e contara com reconhecidos especialistas de Portugal, Espanha e outros países.


 Programa




quarta-feira, 9 de maio de 2012

Os Montanheses faz 1.000 anos


O passado novembro passado, na Faculdade de Geografia e História da Universidad Complutense de Madrid, fora apresentado o livro "El Cantábrico en la Edad del Hierro" do arqueólogo e investigador Jesus F. Torres Martinez, livro de que já temos falado aqui (1 e 2)

O próximo sábado 12 de maio celebrara-se uma conferência titulada "O Cantábrico na Idade do Ferro: Os Montanheses a mais de dois mil anos" organizada pelo IMBEAC (Instituto Monte Bernorio de Estudios de la Antigüedad del Cantábrico) e ACD Montaña Palentina, na qual se apresentara o livro na Montanha Palentina.

O evento terá lugar no Espacio Cultural La Compasión, de Aguilar de Campoo, e começara as 7:00 horas, e contara com a assistência, a parte do autor do livro, do catedrático de arqueologia da UCM Martin Almagro-Gorbea.


terça-feira, 8 de maio de 2012

Morre Dafydd Jenkins


O professor Dafydd Jenkins, historiador juridico e decano dos estudos de direito medieval gales, morreu na madrugada de domingo, 6 de Maio, aos 101 anos de idade. Nascido o 1 de Março de 1911 em Londres mas de pais de Cardiganshire. Estudou em Cambridge Ciências Naturais e de seguido Direito, trabalhando cedo como advogado em Carmarthen, pouco depois em 1938 foi secretário da campanha para que a língua galesa fora reconhecida e usada nos Tribunais.

Desde 1965 até o seu passamento lecionou no Departamento de Direito da Aberystwyth, ocupando eventualmente uma cadeira em História do Direito e Direito galês, (1975-1978), e passando a posteriori ao posto de emérito na mesma universidade


Trabalhador incansavel, a longa listagem das suas publicações  começou na década de setenta, prolongando-se ininterrumpidamente até o ano 2010, entre algumas das suas obra se incluem Cyfraith Hywel (Llandysul, 1970), Celtic Law Papers (Bruxelas, 1973), The Welsh King and his Court (Cardiff, 2000), Tair Colofn Cyfraith: The Three Columns of Law in Medieval Wales (Bangor, 2007). Também foi editor de textos legais medievais, destacando a sua edição e tradução das Leis de Hywel O Bom, a obra capital do direito gales: The Law of Hywel Dda: law texts from Medieval Wales (Llandysul, 1986)

Dafydd Jenkins era considerado o maior especialista em direito medieval gales e uma das grandes autoridades mundiais em direito céltico. Gorffwys mewn heddwch


As origens do cavalo


O Mistério da Domesticação do cavalo resolto

Uma Pesquisa reconcilia as teorias sobre a origem do cavalo doméstico.

Uma nova investigação indica que os cavalos domésticos originados nas estepes da moderna Ucrânia, sudoeste de Rússia e oeste de Cazaquistão, misturaram-se com populações selvagens locais quando se espalharem por toda a Europa e Ásia. A pesquisa foi publicada ontem, 7 de maio, na revista PNAS.


Durante várias décadas, os cientistas estiveram intrigados pela origem dos cavalos domésticos. Com base em evidências arqueológicas, por muito tempo se pensou que a domesticação do cavalo se originou na parte ocidental da Estepe Euro-asiática(Ucrânia, Rússia sudoeste e oeste do Cazaquistão), no entanto, uma única origem em uma área geograficamente restrita parecia em desacordo com o grande número de linhagens femininas existente no pool genético dos cavalos domésticos, que comummente se pensou refletia diversos "eventos" de domesticação através de uma ampla área geográfica.

Nomada kazako, o seu cavalo e sua aguia


A fim de resolver a história desconcertante do cavalo doméstico, os cientistas da Universidade de Cambridge usaram uma base de dados genética de mais de 300 cavalos ao longo de toda a Estepe Euro-asiática para executar para contrastar uma serie de modelos e escearios hipotéticos para a domesticação.

Equus ferus ferus

Sua pesquisa mostra que o ancestral selvagem extinto dos animais domésticos, o Equus ferus, expandiu-se fora de Ásia Oriental cerca de 160.000 anos atrás. Eles também foram capazes de demonstrar que Equus ferus foi domesticada na estepe da Eurásia ocidental, e que os rebanhos foram repetidamente reabastecidos com cavalos selvagens quando eles se espalharam por toda a Eurásia.


A Dra. Vera Warmuth, do Departamento de de Zoologia da Universidade de Cambridge, disse: "Nossa pesquisa mostra claramente que a população fundacional originária dos animais domésticos foi criada na estepe da Eurásia ocidental, uma área onde topamos a evidência arqueológica mais antiga de cavalos domesticados. A propagação da domesticação do cavalo difere de muitas outras espécies de animais domésticos, em que os rebanhos ao espalhar-se foram aumentados com cavalos selvagens locais numa escala sem precedentes noutras espécies. Se estes eventos de repovoamento envolverão principalmente a éguas selvagens, podemos explicar o grande número de linhagens femininas presentes na genética do cavalo doméstico sem ter de invocar umas origens múltiplas para o fenómeno da domesticação ".

algumas das linhagens do cavalo doméstico


Os investigadores fornecem a primeira evidência genética para situar a origem a domesticação numa área geograficamente restrita, na estepe da Eurásia, como é sugerido pela arqueologia, e mostram que a enorme diversidade feminina é o resultado de introduções posteriores de éguas selvagens locais em rebanhos domésticos, reconciliando assim as provas que se tinham dado lugar a conflito entre uns dados e outros

Fonte: Univ. of Cambridge Reseach News

Referência:
- Jansen, Th., Forster, P., Renfrew, C. et alii: "Mitochondrial DNA and the origins of the domestic horse" PNAS 99/16, 2012 pp.10905–10910  DOI: 0.1073/pnas.152330099


Veleia - Novo número


VELEIA 28, 2011


Acaba de sair do prelo o último número da revista Veleia editada pelo Instituto de Ciências da Antiguidade da Universidade do Pais Vasco, correspondente ao ano 2011. Embaixo oferecemos-vos o índice dos artigos deste novo número da revista.


 INDEX




Ir ao site da revista:  Veleia

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Simulacra Deorum - Congresso


Simulacra et Imagines Deorum

O rosto das divindades: o papel das imagens de divindades na génese da escultura no Ocidente do Império Romano

Colóquio internacional em Boticas (Portugal)
24–27 de Maio 2012


Recordámos agora que dentro de umas semanas se celebrara um colóquio Internacional sobre a estatuária do noroeste peninsular da proto-história à época romana na concelho de Boticas (Portugal), que terá por título Simulacra et Imagines Deorum, do que já tratáramos numa anterior postagem do Archaeoethnologica. O prazo de inscrição fica aberto até o dia 15 de maio.


 Programa
   



Postagem relacionada:  O Rostro dos Deuses

Mesas do Castelinho - Conferência



Na próxima terceira feira dia 10 de maio decorrera no Museu Arqueológico do Carma (as 18:00h) uma palestra organizada pela Associação dos Arqueólogos Portugueses, e impartida pela arqueologa Susana Estrela, com o titulo "Mesas do Castelinho (Almodôvar) uma Aldeia Amuralhada na Paisagem da Idade do Ferro do Baixo Alentejo"

Foto: Projeto Estela


O povoado de Mesas do Castelinho finais do século V a.C. é fundado, numa paisagem marcadamente interior e de fronteira, (Almodôvar, Baixo Alentejo). O caráter rural do jazigo é patente nos seus material, com predomínio de cerâmica local ou regional e menor da presença de artigos importados de origem mediterrânea, como a cerâmica ática, contas de vidro, cerâmica de “tipo Kouass”, ânforas gaditanas, etc.

Foto: Teresa Vieira


Com tudo os artigos importados amostram a ausência de ruturas na sua distribuição pelo interior, que prolonga-se até ao século II a.C., quando se revelam os mais precoces contactos com o mundo romano conhecidos até ao momento para a região, com uma população que mantém as suas vivências intrinsecamente rurais.